Eu quero ter sida completamente consumido quando morrer. Para mim a vida não é uma vela efêmera, é uma tocha esplendorosa que tenho nas mãos por algum tempo e quero fazê-la queimar com o maior brilho possivel, antes de passá-la as futuras gerações. (Bernard Shaw)

As dores e delícias de fazer teatro

Em busca de um patrocinador from Luciana Martuchelli on Vimeo.

Documentário concebido e dirigido da atriz do meu grupo Juliana Zancanaro sobre produção cultural, com depoimentos de artistas que se desdobram para fazer arte no Brasil. Personagens: Cláudio Marconcine, Guilherme Reis, Isabela Paes, Luana Piovani e Luciana Martuchelli Trilha: (parte da trilha original para a peça Pela Metade): Léo Bleggi Fotografia: Lello Kosby Som direto: JP Mac e Edilson Barros Montagem: Saulo Morete Uma produção EBC/NBR Imagens das obras cedidas pelos entrevistados 21min

TRANSIT VI Backstage of my documentary about Women - Teatret and Periphery Part I

Transit VI - Odin Teatret - Danmark 2009 (part 01) from ADRIANA DE ANDRADE on Vimeo.

Videoclip of Transit VI - Magdalena Project in Odin Teatret on august 2009 in Danmark - By Luciana Martuchelli and Adriana de Andrade

TRANSIT VI Backstage of my documentary about Women Teatret and Periphery Part 2

Transit VI - Odin Teatret - Danmark 2009 - (part 02) from ADRIANA DE ANDRADE on Vimeo.

Videoclip of Transit VI - Magdalena Project in Odin Teatret on august 2009 in Danmark - By Luciana Martuchelli and Adriana de Andrade

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Last call...

Romeu...
Case-se comigo
Antes que amanheça...
e a cotovia anuncie o dia que virá sem você!
Antes que não pareça tão bom pedido
Antes que eu padeça ou outro me peça, com a certeza que esperava de ti...
Eu quero dizer pra sempre
Que eu te mereço . Que eu me pareço
Com o seu estilo
E existe um forte pressentimento dizendo
Que eu sem você é como você sem mim...
Então case-se comigo,
Antes que amanheça, que seja sem fim
Antes que eu acorde, seja um pouco mais feliz...
Antes que o medo encorage a duvida de que não se pode ter tudo...

Antes que vc acorde mas dentro de outro sono mais profundo
ou beije a princesa errada...
e o muito a perder tenha sido nós, assim...

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Um menino...

Era uma vez um menino tão antigo quanto o tempo, que fora colocado em um quarto no alto de uma torre por bruxas perversas, em um sono letárgico profundo, hipnotizado e condenado a pesadelos. Seu corpinho se atrofiou, até virar quase pele e osso, suas vestes se reduziram a trapos, e só vivia porque as borboletas haviam se compadecido dele e lhe depositavam néctar nos lábios, para que em seus sonhos, o menino pudesse se alimentar.
Um dia, seus sonhos se misturaram com um som que subiu até a torre. O som era como uma voz. E o coração do menino bateu mais forte, mais forte, sua respiração ficou ofegante, as boas lembranças de seu passado surgiram em sua mente, e ele começou a ter forças para despertar do sono enfeitiçado. Tentou abrir os olhos, mas não conseguiu, pois estavam fechados a muito tempo.
Lamentou e chorou desesperado, e o vento que a muito tempo não ouvia o menino, reconheceu-o e trouxe uma revoada de libélulas aguadeiras. E as libélulas trouxeram água, e esta água junto com as lágrimas do menino, restauraram-lhe parcialmente a visão. O menino agradeceu ao seu velho amigo vento, e pediu que lhe dissesse, de onde veio aquele som, aquela voz que deu forças para seu despertar. E o vento falou que a voz vinha da região do desconhecido. O menino perguntou ao vento como chegar lá, e o vento falou que deveria segui-lo. E o menino desceu da torre nas asas do vento, e pôs-se a segui-lo, mas o vento ia e vinha, e as vêzes parava, como é proprio do vento.
E o menino sentiu fome, e vendo belas árvores carregadas de frutas, pediu às árvores que lhe concedessem seus frutos, mas as árvores orgulhosas de sua grandeza não lhes deram ouvidos. Então o menino chorou de fome, e a mãe terra se compadeceu dele e lhe disse que se cavasse a terra ela lhe daria alimento. E o menino cavou o seio da mãe terra e lá encontrou tubérculos que o alimentaram. E o menino seguiu seu caminho, em zigue zague, rumo ao desconhecido, seguindo o vento.
E ele foi, imaginando o que encontraria, qual seria a origem daquela voz, se uma fada, um anjo, ou outra criatura celestial. E o menino andou tanto, que suas vestes já rotas se desfizeram. Então ele juntou feixes de junco e fez novas vestes, e o vento trouxe chuvas, e o menino se banhou e ficou limpo. Suas vestes de junco eram rígidas, e o menino assemelhava-se a um guerreiro vestido de armadura. Ao chegar ao local de origem o menino viu com surpresa uma menina, tão suja, magra e faminta quanto ele. Parecia feliz e livre, mas estava amarrada a grilhões em uma das pernas, e embora pudesse se movimentar, pular, brincar, e cantar, seus movimentos eram limitados. Se alimentava com estranhos alimentos, como parafusos e pedriscos que a machucavam por dentro.
A menina viu o menino e gostou dele, mas não falavam a mesma língua, e o menino não entendia as canções que a menina cantava. E ele ficou ali a tentar entender as canções, e repeti-las, e entoá-las.
A menina ao ver alguém repetindo suas canções olhou mais detidamente para o menino. Nas suas memórias haviam lembranças de descrições de guerreiros, e ao ver o menino vestido em rígidas vestes de junco, pensou que fosse uma armadura, pensou que o menino fosse um guerreiro, mas era só um menino...
E o menino se aproximou dela, e tentou falar com ela, mas ela não entendeu. Então ele apontou para os grilhões, e com a água da chuva que o vento lhe trouxe, tentou limpar os ferimentos da
menina, junto aos grilhões. E embora tivesse proporcionado alívio à menina, os ferimentos estavam contaminados e continuavam a sangrar. E viu que havia um buraco nos grilhões de formato singular, e lembrou ter visto a menina comendo um objeto com aquele formato.

Tentou em vão comunicar à menina que ela deveria vomitar o que comeu, pois talvez aquele objeto soltasse os grilhões...
Mas a menina não entendeu.

Então o menino tentou com a força, romper os grilhões, pediu ajuda ao vento, à mãe terra, aos pássaros, às flores, e aos seus amigos da natureza, mas ninguém tinha forças para romper tais correntes.
Desolado, o menino chorou. Ao ver tanta tristeza, a menina se aproximou e tentou limpar as lágrimas do menino, mas ele com um gesto carinhoso, não permitiu.

E o menino desejou ardorosamente ser um deus, um titã,
um mago para romper os feitiços de tão poderosos grilhões, e combater os demônios que fortaleciam os elos de tão rígidas correntes, e realizar seu sonho de libertar a menina.
Mas era só um menino...

By Daniel de Castro -Brasilia, abril de 2001

domingo, 20 de dezembro de 2009

Qual é o fio que nos une e nos separa?

"Os meus olhos cheios d'água
Seu mar vazio
Qual é o fio que nos une e nos separa?
Eu quero seu sorriso
No correr da minha hora
E não falta nada pra gente ser feliz agora

Só por você eu dei até o que eu não tive
Há tantos que vivem sem viver um grande amor
Eu que sonhei por tanto tempo em ser livre

Somos um barco no meio da chuva
Um edifício no meio do mundo
Fortes e unidos como a imensidão
Num passeio no meio da rua
Vamos dias e noites afora



Agora podemos ver na escuridão
Me prenda em seus braços
É o que eu te peço"

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

take a look what love has done...

"Come into the mornin' sun,
And take a look what love has done,
Oh what love has done.
As I sing into a dream come true,
I see what's there for me and you,
For me and you.
As we ride,
On the strings of life and technicolour.
Look over there,
In the sky,
You and I,
Forget about the hate that made those wars.
We fly free unscathed,
And I know,
That one fine day our sun will shine.
Sun will shine.
So walk into the writhin' sun,
And take a look what love has done.
What love has done.
I fear the dark,
I face the dawn,
And see what I once needed.
So why can't I hold on to my ideas??
I believe in raw force,
And I believe in love for all,
I believe that'll never come,
We will find it.
We're gonna find it.
So walk into the risin' sun.
And take a look what love has done"

Seal

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Deixa eu ler seu pensamento

"Ver você dormir
Me corta o coração
Se o seu sorriso
É sonho ou traição
O que você sonhou
Eu nunca vou saber
Me dá uma pista
Que eu possa percorrer
Não que eu seja ciumento
É apenas precaução
Quando você acordar
E não puder lembrar
O que sentiu
Será que não mentiu pra mim
Quantos beijos de amor
Você pode sonhar
Em mil histórias


Onde eu não posso entrar
Deixa eu ler seu pensamento
Alguém tem que controlar o seu coração
Deixa eu ser seu espião..."